sexta-feira, 13 de maio de 2011

Em Foco

A Arte de Fotografar

“Antes de tudo, a fotografia é uma atividade divertida.
É feita para registrar lembranças e comunicar nossas idéias e pensamentos,
e é a única em sua capacidade de congelar para sempre
um determinado instante do tempo.
É isso, talvez, que lhe confere um encanto universal”.
























Em grego, “foto” significa luz e “grafia” significa escrita,
portanto “fotografia” quer dizer “escrita de luz”.
Tudo na fotografia é uma questão de luz, quando o fotógrafo clica,
ele está escrevendo, numa caixa preta, a imagem com a luz da situação ambiental,
que se formará no negativo.




















De acordo com o fotógrafo Michael Busselle, a fotografia, assim como a música, é uma arte universal que transmite suas mensagens com maior força e de modo mais direto que as palavras. Também já disseram que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Entretanto, para se obter o máximo de impacto nessa comunicação visual, será preciso conhecer plenamente o equipamento e algumas regras de composição fotográfica. É necessário que o interessado em fotografia participe de um curso para sua formação profissional, para que possa extrair o máximo da sua câmara e da cena que quer captar.



























A princípio, parece uma tarefa banal, já que o ato de fotografar é mecânico e seu registro dura, geralmente, uma mera fração de segundos. Algumas pessoas chegam a questionar se a possibilidade de organizar vários elementos na mesma imagem não seria um privilégio dos fotógrafos de estúdio ou dos profissionais de computação gráfica, que, sem dúvida, têm mais tempo e recursos do que os fotógrafos ocasionais para analisar e decidir tais questões.

É fácil observar quando um fotógrafo trabalha, é ele quem está tirando fotos, não sua máquina. O ato de fotografar implica em selecionar temas, decidir recortes, escolher pontos de vista e apertar o disparador num momento exato. Em geral, tudo isso é feito muito rapidamente, porém não podemos esquecer que toda a história de vida é requisitada, todos os quadros que o fotógrafo já viu, os filmes que já assistiu, os gostos pessoais, a moda, as capas de disco que gosta, a Tv... enfim, tudo que o fotógrafo viu está armazenado em seu inconsciente. Todo seu passado acaba se resumindo numa espécie de estética pessoal e será sempre uma referência para futuros trabalhos.



























Fotografia é uma arte. Fotografar não é olhar o mundo através de um buraco na fechadura. Nas ruas, na praça, no campo aberto não existe buraco de fechadura. O fotógrafo quase nunca está fotografando secretamente. De alguma forma, ele está interagindo, está de alguma maneira interferindo. Por vezes, ele está mesmo ferindo. Na verdade, o fotógrafo é um exibicionista. Há uma atitude física do fotógrafo, uma maneira corporal de estar presente numa situação como fotógrafo.
Uma boa fotografia é o resultado de aliar essa estética a algumas regras de composição. Depois de assimilada, elas se incorporam ao olhar. Adicione à tudo isso criatividade e o leitor se surpreenderá com os resultados obtidos por esses fotógrafos maravilhosos e suas lentes fantásticas.

























A fotografia é necessária
“A Fotografia é necessária… Se ao menos se soubesse para que?”
Com este encantador e paradoxal epigrama, o fotógrafo parisiense Nadar, em 1866, resumiu, ao mesmo tempo, a necessidade da nova arte e seu discutível papel dentro da emergente sociedade Industrial.

A Modernidade adquiriu o hábito de tomar a fotografia como substituto do real e não como fotografia; como obra fotográfica; como construção imaginária e estética. Nesse sentido, o advento da fotografia permitiu o questionamento da dogmática clássica, substituindo a “Arte Pura” pelo “Discurso da Arte”, devidamente inserido dentro dos novos propósitos, gerado pelas novas demandas desse momento histórico.


A Fotografia antes de tudo é uma linguagem; um sistema de códigos verbais ou visuais; um instrumento de comunicação. A primeira função de toda a linguagem é “significar”, a segunda é “afirmar o eu” e a terceira é “comunicar”.

Desde os primórdios, o homem se apodera da natureza transformando-a. O trabalho é a transformação da natureza. O homem sonha com um trabalho mágico de transformação, sonha com a capacidade de mudar os objetos e dar-lhes novas formas e sentidos por meios mágicos. Trata-se de um equivalente, na imaginação, daquilo que o trabalho significa na realidade; o homem, a princípio, apresenta grande paixão pelo fantástico.


























O homem evoluiu por meio da utilização de ferramentas. Ele se aperfeiçoou produzindo novos utensílios. Não há ferramenta sem o homem e vice-versa. Os dois passaram a coexistir, indissoluvelmente ligados. A imaginação é a sua essência. Ela é tão importante para o domínio da arte quanto da própria natureza. Criar, desde o momento em que homem se tornou homem, sempre foi, antes de tudo, uma necessidade vital: algo como respirar.

Com a Fotografia, pela primeira vez, a mão se liberou das tarefas artísticas essenciais, concernentes à reprodução das imagens que desde então foram apreendidas pelo olho fixado sobre a objetiva.

No advento da Fotografia já estava contido o germe do futuro cinema, da televisão, das imagens digitais, dos novos discursos visuais e de outras tecnologias que estão por vir. Inaugurava-se assim, o instrumento mágico capaz de produzir sonhos…

A Fotografia ressalta aspectos do original que escapam ao olho humano e só podem ser apreendidos por uma câmera que se mova livremente para obter diversos ângulos de visão. Graças a procedimentos como ampliação, velocidades lentas e outros recursos técnicos podem-se atingir realidades despercebidas por qualquer visão natural.



Seus recursos na reprodução de imagens são capazes de criar efeitos ou situações que não são percebidos na cena real. Seu poder de impacto permite maior aproximação da obra e do seu espectador.

A subjetividade que lhe é própria pode mentir, provocar, chocar, gerar cumplicidade, evocar sensações sensuais ou de dor, movimento, odor, som, etc. Proporciona prazer estético, e, também, manipular a opinião pública em favor dos interesses do próprio fotógrafo ou de seus respectivos clientes.

Toda arte é condicionada pelo seu tempo em consonância com idéias, aspirações, necessidades e esperanças de uma situação histórica em particular. Mas ao mesmo tempo, a arte supera essa limitação e, dentro do momento histórico, cria também um momento de superação que permite continuidade no seu desenvolvimento.

O próprio fotógrafo exercita um trabalho intelectual. Raciocina, sente e produz por meio de seu intelecto criativo, padrão cultural, técnica e experiência de vida. A boa fotografia é resultado de árduo projeto e não um mero “acidente fotográfico”.

Ou, como afirma Henri Cartier-Bresson, “fotografar é reconhecer, ao mesmo tempo e numa fração de segundo, um evento e a organização rigorosa das formas percebidas visualmente e que expressam esse evento. É reunir, no mesmo ponto de vista, a cabeça, o olhar e o coração”.

A Fotografia é um dos inúmeros modos de divulgar cultura e produzir conhecimento. A obra do fotógrafo não necessita de discursos e, menos ainda, das justificativas de seu autor. Ela antes de tudo, informa, fala por si mesma…



























Ela é auto-suficiente… É coesa, objetiva, bem lapidada… Esteticamente perfeita… Dispensa, aliás, tais adjetivos ou outras atribuições. Arte e fotografia andam juntas. Estão em plena cumplicidade.

Por mais que se queira apreender a realidade em toda a sua amplitude, qualquer tentativa técnica é parcial, mesmo porque cada um de nós a concebe e interpreta de modos distintos. E tudo aquilo que não é real ou análogo, passa a estar a serviço das mitologias, das manifestações imaginárias, culturais ou artísticas contemporâneas.

Originariamente, a preponderância absoluta do valor de culto fizera da obra de arte, sobretudo um instrumento mágico, restrito às elites de cada época. Muito mais tarde, até certo ponto, ela seria reconhecida como tal. Na modernidade, a preponderância absoluta de seu valor expositivo lhe empresta funções inteiramente novas. Entre as quais pode ocorrer que aquela da qual temos consciência – a função artística – apareça depois como acessória, meros produtos gerados pela indústria cultural, com o propósito de democratização do saber, já que a fotografia, e mais ainda o cinema, desde o seu advento, são claros testemunhos nesta vertente. Deve-se, contudo ponderar que toda a produção artística, cultural, intelectual ou mesmo cientifica, sempre se apresentou, de algum modo, antagônica. Ora, em sintonia com os interesses econômicos e políticos de seu respectivo momento histórico, ou como instrumento de contestação e superação.

Portanto, a imagem fotográfica não é, a princípio, uma forma de arte. Como linguagem, ela é o meio pelo qual a obra de arte é realizada.

A Fotografia é sempre uma imagem de algo.
Está atrelada ao referencial que atesta a sua existência e todo o processo histórico que o gerou. Ler uma Fotografia implica reconstituir no tempo seu assunto, derivá-lo no passado e conjugá-lo a um futuro virtual. Assim, a linguagem fotográfica é essencialmente metafórica: atribui novas formas, novas cores e novos sentidos conotativos ou denotativos; comprova que a Fotografia não está limitada apenas ao seu referente.
























Ela o ultrapassa na medida em que o seu tempo presente é reconstituído, que o seu passado não pode deixar de ser considerado, e que o seu futuro também estará em jogo. Ou seja, a sobrevivência de sua imagem está intimamente ligada à genialidade criativa e ao potencial cultural e intelectual de seu autor.

A mensagem fotográfica deve transpor sua condição documental, de verossimilhança e sempre transmitir algo mais forte, com maior impacto, que supere sua própria imagem. A Fotografia como toda arte contemporânea, é uma ferramenta de percepção para transformar e abrir novos horizontes.




























Site: http://fotografeumaideia.com.br
Enviado por Francine de Mattos

terça-feira, 10 de maio de 2011

Novos Trabalhos

MÊS DE MAIO/2011

Fotos Minhas, Tatiania Tholl e Mônica Garlini
























São Bento do Sul

Matéria sobre a Cidade de:

SÃO BENTO DO SUL

A Colonização
No século passado, a Cia. Colonizadora com sede em Hamburgo, mesmo não mais possuindo terras na região da, então, Colônia Dona Francisca (hoje Joinville), continuava a embarcar colonos para a região.

O número de alojados no rancho da Companhia aqui no Brasil aumentava sem que houvesse terras para eles. Em 1873, um pequeno grupo de homens subiu a Serra Geral a pé em direção ao planalto, com mantimentos e ferramentas no lombo de mulas. Após dois dias de caminhada, chegaram às margens do Riacho São Bento. Ali construíram o primeiro rancho e de lá partiram para abrir os primeiros caminhos na mata, sempre ao longo do riacho São Bento.



Os primeiros habitantes
Áustria, Bavária, Prússia, Polônia, Saxônia, Tchecoslováquia e mesmo o Brasil eram os países de origem dos primeiros habitantes. Enfrentaram uma realidade dura: mata virgem, floresta densa, povoada por inúmeros animais e pássaros. Foi preciso muita coragem e vontade de trabalhar para construir aqui uma réplica, ao menos parecida com a pátria que deixaram.



Trouxeram sua história, usos, lembranças, língua e saudade. Cultivavam os campos e a cultura expressada na música, literatura, no teatro. Um misto de lembrança e determinação de vencer compensava as imensas dificuldades.



A madeira, o futuro
São Bento do Sul descobriu na transformação da madeira sua vocação. No início a madeira da floresta moldou ranchos, cercas e vendas. Antes das indústrias vieram as serrarias, carpintarias, barricarias, tamancarias e marcenarias. As rodas d'água e tração animal moviam serras furadeiras e tupias.






Da imbuía, do pinheiro e da canela eram produzidos móveis, cabos de ferramentas, equipamentos para agricultura e carroças. Da iniciativa do pequeno agricultor em montar sua fábrica artesanal, São Bento do Sul começou a delinear seu futuro. Hoje, com 134 anos de fundação, o município é a Capital Nacional dos Móveis e se destaca nos setores cerâmico, plástico, metalúrgico, fiação e tecelagem.

























ECONOMIA:

Das mais de 200 empresas de móveis que movimentam a economia municipal, estão a maior exportadora e a maior indústria de móveis do Estado. A maioria das empresas são moveleiras com mais de meio século de tradição.

A interação cultural, as tradições e o espírito empreendedor deste povo é que faz São Bento do Sul a terra dos Móveis, Cidade da Música, do Folclore e, recentemente, do turismo, em especial, o de negócios e do ecoturismo.






















Acesse: http://www.saobentodosul.sc.gov.br/

Obs: Nas Postagem mais antigas do Blog tem mais
fotos de São Bento do Sul, das outras vezes que
visitei a cidade.

;)