quarta-feira, 27 de abril de 2011

ATALANTA SC

Matéria Sobre a Cidade de Atalanta.


Atalanta é uma pequena e aconchegante cidade no Alto Vale do Itajaí.
Tem cerca de 3.300 habitantes, 94 km² e ostenta o título de
Capital Ecológica de Santa Catarina.
Foi desmembrada de Ituporanga em 1964 e,
ainda hoje, concentra a maior parte da população na zona rural.



Há dúvidas quanto à origem do nome, mas a versão oficial é a de que José Domingos Paglioli, presidente da Câmara de Vereadores de Ituporanga na época do desmembramento, quisera homenagear os pais e avós, imigrantes europeus, que haviam saído do município italiano chamado “Atalanta”.




Além de um local virtual para encontros de atalantenses (de moradia ou coração), a comunidade tem o propósito também de contribuir para o desenvolvimento da cidade.


















































Como tudo começou...

Atalanta no início de sua colonização era denominada de SEDE DONA LUIZA, e mais tarde ficou conhecida como SERRA DO PITOCO.

há muitas versões do porquê de Serra do Pitoco, mas, pelo relato de pessoas de famílias de pioneiros, deu-se este nome ao vilarejo em formação, motivados pela existência de uma serra pitoca, ou seja, uma serra que termina abruptadamente e que se denomina Serra Pitoco, na divisa com o município de Petrolândia.

Atalanta foi colonizada por descendentes de imigrantes alemães, italianos e poloneses. Por que alguém sai de sua terra natal, onde já estava colocado e se aventura para lugares desconhecidos?

Um pouco pelo espírito de aventura, uma vez que na Serra Pitoco, era mata virgem, não havia estrada e tudo estava para ser feito. Umo outro motivo era a procura de terras férteis para o cultivo.

Os primeiros que para cá vieram, tiveram que derrubar o mato para poder construir um rancho para se abrigarem e para poder plantar. Derrubadas as árvores, era necessário serrá-las para se obter a madeira (tábuas) para construções. e isto era feito no braço. Derrubar árvores com machado, serrar a madeira, tudo manual. As casas eram de construção rudimentar, chão batido, cobertas com tabuinhas. Não haviam estradas, só picadas no meio do mato, abertas a facão e foice, sempre margeando os rios. As mudanças vinham em carros de bois e a viagem durava dias, em muitos casos até um mês, dependendo da localidade de onde vinham.

Muitas famílias optavam em vir primeiro, o chefe da casa para escolher o lote colonial, fazer a derrubada, construir um rancho para se abrigar.

E, muitos destes pioneiros, faziam a primeira roça e respectiva colheita, para só então, ir buscar a família.



Sempre que se falava na história de Atalanta, e nos pioneiros, nomeavam-se os que optavam por fixar moradia onde hoje é a sede do município e adjacências, esquecendo-se que Atalanta é formada pelas localidades de Dona Luiza, Ribeirão Matilde, Boa Vista (Atola), Rio Caçador, São João, São Miguel, Santo Antônio, Alto Dona Luiza, Vila Gropp e o Centro.

Observando-se a relação das primeiras famílias que para cá vieram, verifica-se que as primeiras famílias se fixaram em Dona Luiza, Ribeirão Matilde e Alto Dona Luiza, depois Santo Antônio e só então, na sede do vilarejo que se formava.

O espaço onde hoje se situa a cidade de Atalanta, seu e administrativo com seu perímetro urbano - também foi colonizado pela Sociedade Colonizadora Catarinense, através de venda de lotes urbanos. A cidade de Atalanta é uma cidade projetada, com ruas largas. A própria colonizadora elaborou o mapa com os respectivos lotes, com as ruas e avenidas já denominadas e com local já demarcado para uma praça, Igreja e cemitério.

Aos poucos, o povoado foi se desenvolvendo, estradas foram abertas, outras famílias para cá vieram, o comércio e a indústria foram crescendo e Serra Pitoco passou a ser Atalanta.